quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A vital importância do pré-natal

Olá, gente querida! Tudo bem com vocês?

Hoje venho aqui compartilhar um percalço que vivemos na gestação do João Guilherme e ressaltar a vital importância de um acompanhamento pré-natal!




O acompanhamento pré-natal é a primeira prova de amor que uma mãe pode dar ao seu filho. Nele, a gestante vai cuidar da sua saúde e do bem estar do seu bebê a partir de consultas médicas mensais e de exames de rotina prescritos pelo seu obstetra.

Um dos exames mais comuns durante a gravidez é a ultrassonografia. É através dele que o médico verifica as condições físicas do feto e do ambiente intrauterino. Existem alguns momentos da gravidez em que a ultrassonografia é obrigatória, e foi numa delas que descobrimos que não estava tudo bem com nosso bebê.

Eu tive uma gravidez hiper saudável! Apesar de estar um pouco acima do peso, tive acompanhamento de uma nutricionista e pratiquei atividades físicas desde quando fui liberada pela minha obstetra. Trabalhava normalmente, fazia pilates duas vezes na semana, hidroginástica outras duas vezes, drenagem linfática uma vez por semana... Enfim, tirando o sono persistente comum em toda grávida, eu levava uma vida super normal!

Mas em uma ultrassonografia de rotina, as 34 semanas de gestação, para verificar como estava o bebê, já que o parto estava próximo e eu pretendia ter parto normal, descobrimos que eu estava com oligoidrâmnio (mãe de quem?). Pois é... Esse palavrão, que eu nunca tinha ouvido falar antes do dia 22/10/2012 (há exatos 3 anos), significa que a quantidade de líquido amniótico estava baixa, no meu caso, abaixo do limite mínimo recomendado.

Saímos do exame direto pra obstetra. A própria médica ultrassonografista ligou pra minha médica solicitando o encaixe. Minha obstetra passou uma bateria de exames realizados a partir de um hemograma que fiz no dia seguinte em jejum e recomendou repouso absoluto e que eu ingerisse 4 litros de água por dia!

Gente! Como é difícil beber 4 litros de água com uma barriga de 8 meses de gestação! Mas eu bebi, todo santo dia! Bebia até mais... Cheguei a perder 1 quilo nos quinze dias em que fiquei em observação, porque ou eu bebia água ou comia. Não cabia os dois no estômago...

O mais estranho de tudo era que eu não sentia nada! Absolutamente nada! Nada havia mudado! Eu não perdi uma gota de líquido amniótico! Eu não estava vazando... Meu corpo simplesmente começou a absorvê-lo e a não produzi-lo!

Duas semanas após o diagnóstico, em repouso absoluto e bebendo muita água, repetimos a ultrassonografia e o nível do líquido amniótico estava ainda mais baixo. Assim, minha obstetra recomendou a cesariana em uma semana, quando eu estaria com 37 semanas completas. Mais que isso não seria seguro aguardar porque João estava entrando em sofrimento fetal.

Infelizmente, alguns casos de oligoidrâmnio não tem explicação! O meu caso, muito provavelmente, deveu-se a uma insuficiência placentária. Após o parto, feito no dia 13/11/2012, minha minúscula placenta foi levada para biópsia e nada foi constatado.

Mais uma das coisas inexplicáveis da vida. Minha obstetra disse que essas coisas acontecem... Então nunca vou saber o que de fato aconteceu comigo! Mas posso dizer, com segurança, que o pré-natal e o parto cesáreo salvaram a vida do meu João Guilherme, que, apesar de ter nascido com baixo peso e com hipoglicemia, está aqui, firme e forte, alegrando e enriquecendo os nossos dias!

Aqui meu miudinho com 5 dias de vida.
Praticamente do tamanho da mão do papai.

Não quero nem pensar no que poderia ter acontecido caso eu tivesse resolvido não fazer o exame porque estava me sentindo muito bem... Por isso, sigam, a risca, as orientações do seu médico! Ele está ali para preservar a sua vida e, no caso do médico obstetra, do seu bebê também! 

Xêru grande!

Carol


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