Enxoval de Bebê - Minha Experiência

Olá, gente querida, tudo bom? Uma super amiga e recém gravidinha sugeriu que eu escrevesse sobre enxoval de bebê e eu amei a ideia!

Fonte: Google

Quem é mãe sabe quantas dúvidas surgem quando nos descobrimos grávidas. Após a confirmação do tão aguardado "positivo" vem em mente o velho dilema: "e agora, por onde começo?".

Assim, como esse assunto é bem extenso e eu tenho um monte de coisas para falar a respeito, vou fazer uma série de post para que as futuras mamães não se embananem muito na hora de fazer o enxoval do nosso bem mais precioso.

Pra começar, vou falar da minha experiência. Como eu comecei a fazer no enxoval do João Guilherme. 

Bom, nem sei se eu sirvo de parâmetro. Fui o exato oposto da mãe de primeira viagem! Não deixei a emoção me dominar! Fiz um enxoval racional e objetivo! Mas como é um exemplo diferente do que estamos acostumados a acompanhar, resolvi compartilhar com vocês. Espero que gostem!

Minha obstetra não é aquelas malucas por ultrassom, sabe? Confirmada a gestação por exame de sangue, só fiz a primeira ultra com 12 semanas (no exame da translucência nucal). Nessa oportunidade, o ultrassonografista me deu 90% de chance que seria uma menina. Mas já tinha lido muito a respeito sobre esses diagnósticos antes do tempo, que só é possível ter certeza quando a gravidez está mais avançada etc, então não levei muito em consideração essa possibilidade tão alta de ter uma menina. E ainda adverti a todos os parentes e amigos que queriam me presentear que não era certeza e que poderia mudar.

Fonte: Google

Enquanto existia a dúvida, comecei a pesquisar itens que independiam do sexo do bebê (ao menos para mim). Como pretendia ter outro filho (e ainda pretendo, ou não, não sei... assunto para outro post... rsrsrs), e meu dinheiro não cai do céu, resolvi comprar carrinho, bebê conforto, móveis, móbile... em cores que poderiam ser reaproveitadas.

Mas não eram só as cores que importavam. Valores, qualidade e modelos também passaram a ser alvos da minha pesquisas. Comecei falando com minhas amigas mamães, fui nas lojas, vi os modelos, observei as marcas, materiais, facilidade de manuseio...

E assim, no período entre a confirmação do sexo do meu bebê na ultrassom de 16 semanas - uma menina e a revelação do erro médico na ultrassom morfológica com 22 semanas - que me mostrou meu príncipe João Guilherme, só comprei os móveis (berço + cama auxiliar + cadeira de amamentação), carrinho e bebê conforto, algumas mamadeiras, esterilizador de microondas, babá eletrônica, berço portátil e umas 3 ou 4 roupinhas unissex (por sinal, como é difícil fazer um enxoval sem saber o sexo... As opções unissex são raríssimas. Mesmo as roupinhas vermelhas, amarelas ou verdes trazem uma flor ou um carro...).

Alguns itens que comprei para o enxoval antes de confirmar o sexo do bebê.

Nesse meio tempo, fiz um comparativo entre diversas listas de enxoval disponíveis na internet. Analisei ponto a ponto, risquei diversos itens e quantidades exageradas, conversei com as amigas mamães verificando a necessidade de itens que nunca atinha ouvido falar e fiz a minha lista. 

Depois da confirmação do sexo, resolvi fazer o chá de bebê. Fiquei extremamente na dúvida se fazia ou não. Mas baseada na opinião de amigas que já haviam feito e na minha própria, que adoro esses encontros e a oportunidade de presentear a futura mamãe com algo que ela realmente precise ou que possa trocar com facilidade, fiz o chá do João Guilherme com 26 semanas.

Fui a uma loja especializada aqui em Fortaleza, cuja lista de enxoval é daquelas quilométricas, mas que tem tudo, o preço é ótimo e tem em todo canto da cidade. Risquei os itens de maior valor, os que eu já tinha e os que eu achava inúteis e deixei as convidadas a vontade para escolherem o que quisessem.

No mesmo dia, meu marido, que ia para um barzinho com a rapaziada que dispensa facilmente esses eventos de mulherzinha, resolveu fazer um churrasco de fraldas. Comprou carne e cerveja, convidou os maridos e namorados das minhas amigas que iam ao chá e sugeriu que levassem um pacote de fraldas. Eles se divertiram bastante... rsrsrsrs

Presentes que ganhamos no chá de bebê e no churrasco de fraldas.

Então, só depois do chá de bebê, fui às compras do enxoval do João Guilherme. Peguei minha enxuta e personalizada lista, risquei o que já havia ganho no chá, o que tinha herdado das amigas e comprei o que faltava.

Normalmente as pessoas fazem o contrário. Primeiro compram boa parte do enxoval, fazem o chá de bebê mais pro fim da gestação e acabam com muitos itens repetidos e sem ter como trocar ou perdidos antes mesmo de usar. Preferir seguir no caminho oposto, o que me poupou de eventuais trocas e compras excessivas.

Não me arrependo de forma alguma do caminho que escolhi. Fiz o chá numa época em que a barriga não estava muito grande nem muito pesada, então curti bastante. João usou todas as peças que tinha no armário, e quando sentíamos falta de algo, comprávamos conforme a necessidade.

Um conselho que dou é, caso você vá fazer enxoval fora do Brasil, faça o exame de sexagem fetal. Esse exame, realizado a partir da coleta do sangue da mãe, possibilita saber o sexo do bebê a partir da oitava semana de gestação. Já pensaram se eu tivesse ido aos EUA comprar as coisas da Giovanna e quando chegasse ao Brasil descobrisse que ela virou João Guilherme? Dá pra enfartar com uma notícias dessa... rsrsrsrs Brincadeira, gente! O mais importante é que venha com saúde, de verdade! Mas pra evitar pequenos dissabores como esse, sigam meu conselho!

Bom, comigo foi assim! Espero que tenham gostado do post. No próximo vou compartilhar minha lista com vocês e tecer alguns comentários acerca de alguns itens!

Xêru grande!

Carol